quinta-feira, 30 de março de 2023

Qual a importância dos Terminais São Francisco, Tiradentes, Cafezais e Parati para o sistema de transporte coletivo de Campo Grande?

Terminal Bandeirantes - Foto: Reprodução
Campo Grande foi reconhecida nacionalmente nos anos 90 pelo seu incrível Sistema Integrado de Transporte, o SIT, no qual causou uma verdadeira transformação na rotina de deslocamentos da população e na cidade, possibilitando o usuário economizar na tarifa, entregando um transporte de maior qualidade através de linhas com menores tempos de frequência pelos bairros, entre outras transformações pela cidade.

Dentro do projeto, os terminais onde seriam feitas as integrações, além de quebrar as linhas em alimentadores, troncais e interbairros, foram projetados para serem construídos em 3 etapas. Para a primeira etapa e para dar início ao projeto do sistema integrado, foram construídos os terminais Bandeirantes e General Osório em 1991 que faria a integração entre as regiões norte e sul da cidade.

Para o ano de 1992 foram inaugurados os terminais Morenão e Júlio de Castilho, possibilitando a integração ao sistema das regiões leste e oeste da capital, finalizando a primeira etapa de implantação dos terminais.

A segunda década do SIT inicia com a execução da segunda etapa de terminais, sendo inaugurado os terminais Nova Bahia, Aero Rancho e Guaicurus no ano 2000. Para o ano de 2001 foi inaugurado o penúltimo terminal da segunda etapa, o Terminal Moreninhas. Para a segunda etapa ainda estava planejado a construção do Terminal Cophavilla, um terminal que conseguiria trazer mais agilidade para uma região que mais cresce na cidade.

Para a terceira etapa do SIT estavam planejados os terminais São Francisco e Tiradentes, trocando o atual sistema convencional pelo sistema integrado, alimentando os terminais e após esse processo, levando até o centro. Essa fase sequer começou mesmo após 32 anos do início da implantação do sistema.

Nos dias atuais, as regiões do Tiradentes e do São Francisco são regiões que crescem na cidade, acomodando cada vez mais novos moradores e negócios, porém o sistema de transporte dessas regiões ainda não são totalmente conectados ao sistema integrado, levando o usuário ao centro e possibilitando que a integração seja feita somente por meio do cartão magnético.

A região do São Francisco é uma das regiões que possui menos linhas integradas aos terminais existentes, possuindo 12 linhas que levam os usuários da região ao centro da cidade e não passando por nenhum terminal de integração física, com a integração ficando a cargo apenas pelo cartão com o prazo de 1 hora. 

Com a construção do Terminal São Francisco, os usuários passariam a utilizar um sistema totalmente alimentador nos bairros, ficando a cargo do terminal a divisão das linhas para os outros terminais, como o Júlio de Castilho, Bandeirantes, General Osório, Nova Bahia, Morenão e o novo Terminal Tiradentes através de uma linha troncal.

O Terminal Tiradentes ficaria responsável por alimentar uma região da cidade que cresceu muito na década anterior, a região do Tiradentes e do Noroeste.

Terminal Hércules Maymone -
Foto: Pedro Arthur Verão
Afim de tentar sanar o problema, a prefeitura iniciou o processo de transformar o ponto de ônibus recém construído em frente a Escola Estadual Hércules Maymone em um terminal, para facilitar a integração entre a região leste e o centro da cidade, mesmo assim, devido a capacidade do ponto de ônibus que foi transformado em terminal, não é possível criar um sistema totalmente integrado nos moldes do SIT, ficando a cargo da integração temporal para que o usuário se conecte com o restante do sistema.

A região possui 5 linhas que levam os usuários do bairro até o centro da cidade, mais 8 linhas que operam até o Terminal Hércules Maymone, totalizando 13 linhas. A região não tem uma conexão muito boa com os outros terminais, ficando apenas para a 070 a tarefa de transportar os usuários até os terminais Morenão, General Osório e Bandeirantes.

Com a construção do Terminal Tiradentes, a região ganharia um bom sistema de linhas alimentadoras e uma conexão até com o Terminal Júlio de Castilho, conseguindo distribuir de forma melhor a demanda para os outros terminais, diminuindo a superlotação que existe no Terminal Hércules Maymone, um ponto que não foi projetado para receber uma demanda grande igual recebe nos dias atuais.

Terminal Guaicurus - Foto: Reprodução

A região sul da capital é bem atendida através do Terminal Guaicurus, porém, dos tempos de criação do SIT até os dias atuais foi uma região que teve um grande crescimento populacional, fazendo com que o Terminal Guaicurus receba muito mais veículos do que foi planejado para receber em 1991.

Para desafogar o Terminal Guaicurus, foi proposto no PAC Mobilidade em 2011 a construção do Terminal Cafezais, um terminal localizado em um ponto estratégico gerador de demanda, no canteiro da Avenida Gury Marques com a Avenida dos Cafezais. A construção desse terminal absorveria a demanda das Moreninhas (com a desativação do Terminal Moreninhas), Paulo Coelho Machado, Centro Oeste, Canguru e Los Angeles, passando a ser uma boa opção para os usuários que forem visitar o Shopping Cidade Morena, que está sendo construído em frente ao local que o terminal foi projetado, além de oferecer um sistema de linhas alimentadoras melhor, reduzindo a quilometragem morta e aumentando a frequência dos veículos, além de contar com a possibilidade de ônibus articulados para transportar os usuários até o centro, algo que hoje é impossível rodar até o Terminal Moreninhas devido as ruas do bairro.

Terminal Moreninhas - Foto: Reprodução
Com o início da operação do Terminal Cafezais, o Terminal Moreninhas seria desativado, fazendo com que o bairro possa contar com linhas alimentadores, levando os usuários até o Terminal Cafezais para a partir do terminal, seguir viagem nas demais linhas do sistema. De início a população desaprovaria esse processo, mas logo seria compreendido, caso o bairro possuir um excelente sistema de linhas alimentadoras.

O Terminal Parati também foi proposto no PAC Mobilidade 2011, fora do projeto inicial do SIT e é um terminal importante para uma região dos bairros Centenário, Aero Rancho, Jardim Morenão, Parque do Sol, entre os outros bairros da região, reduzindo a demanda do Terminal Aero Rancho que, assim como o terminal Guaicurus, também está com uma grande demanda, devido o crescimento populacional da região.

O Terminal Parati atenderia uma região que hoje é absorvida também pelo Terminal Morenão, através das linhas 131 - Centenário e 503 - Iracy Coelho, duas linhas de demanda considerável, além do Jardim das Nações que hoje é atendida pela linha 507 - Pioneiros a cada 1h e 30 minutos.

A região que se desenvolveu com a chegada do grande condomínio Village Parati, merece receber um atendimento melhor com conexões para os terminais Guaicurus, Bandeirantes, Aero Rancho e Morenão, reduzindo o tempo de viagem das linhas alimentadoras da região que hoje dependem dos terminais Bandeirantes, Aero Rancho e Morenão, reduzindo a frequência e melhorando o atendimento.

terça-feira, 28 de março de 2023

Linha 065 - Terminal Moreninhas / Centro vira uma nova opção para quem sai da região central e vai para a região sul no final do dia

 

Peg Fácil 15 de Maio - Foto: Reprodução

Os usuários moradores da região sul, mais especificamente do bairro Moreninhas, em Campo Grande, que dependem do transporte coletivo para realizar o seu deslocamento, está contando com mais uma opção para retorno da região central para a região sul da cidade.

A linha 065 foi criada com o objetivo de transportar os usuários da Peg Fácil 15 de Novembro, que fica localizada na Praça Ary Coelho, na região central da cidade até o Terminal Moreninhas, localizado no bairro de mesmo nome, região sul de Campo Grande.

Os usuários que precisam desembarcar nos terminais Morenão e Guaicurus, que ficam no itinerário da linha, podem utilizar a opção para chegar até os terminais e seguir viagem em outras linhas.

A linha 065 - Terminal Moreninhas / Centro via Terminal Guaicurus e Terminal Morenão está funcionando apenas no pico da tarde (entre 16:00 e 19:00) com saída do centro para o bairro. Essa opção foi criada para diminuir a lotação da linha 061 - Moreninhas / Shopping, em um dos horários mais movimentados do dia, além de aliviar a fluxo das linhas que fazem a ligação do centro com a região sul, como as linhas 114, 116, 089, 087 e 062.

Os moradores do bairro Moreninhas passam a contar agora com 3 opções de ligação do cento ao bairro da cidade, sendo a linha 061 que liga o bairro ao Shopping Campo Grande, a linha 062 que faz uma ligação expressa do bairro ao centro e agora a linha 065 que liga o centro ao bairro no período vespertino.

A primeira partida da linha acontece às 15:00 da Peg Fácil da 15 de Novembro e a última partida acontece às 18:30. O tempo médio de viagem é de 45 minutos e a frequência média é de 26 minutos. A linha funciona apenas de segunda a sexta.

Para quem está na região central e deseja ir para a região sul utilizando o transporte coletivo, com a inclusão da linha 065 os usuários passaram a contar com 76 horários de partida no pico da tarde (entre 15:00 e 19:00), contando com as linhas 061, 062, 065, 087, 089, 114 e 116. As linhas 087, 089, 114 e 116 passam na Peg Fácil 13 de Maio, enquanto as linhas 061, 062 e 065 passam pela Peg Fácil 15 de Novembro. A frequência média no pico da tarde para quem utiliza qualquer uma dessas linhas para chegar na região sul fica em 3 minutos.

Lembrando que as linhas 114, 116 e 089 passam apenas pelo Terminal Guaicurus, a linha 062 passa apenas pelo Terminal Morenão e o Terminal Moreninhas é atendido somente pelas linhas 061, 062 e 065 vindas do centro.

domingo, 26 de março de 2023

Desmembramento no Santa Emília. Linha 317 começa transportar usuários do Santa Emília ao centro

Itinerário da linha 317 - Santa Emília / Centro
 A população que reside no bairro Santa Emília, em Campo Grande, passam a contar com um desmembramento das viagens da linha 308 - Santa Emília, até o centro. A linha 317 - Santa Emília / Centro passa a operar a partir dessa segunda-feira nos horários de pico da manhã e tarde.

A nova linha é dividida em tabelas A e B, fazendo o mesmo itinerário da linha 308 - Santa Emília incrementando o itinerário do Terminal Bandeirantes até o centro, fazendo um itinerário parecido com o da linha 081 - Bandeirantes / Nova Bahia.

A nova linha faz parte de um processo de desmembramento que já desmembrou as linha 412 - Santa Mônica / Prefeitura via Terminal Júlio de Castilho da linha 411 - Santa Mônica, 212 - Anache / Nova Lima / Centro da linha 209 - Anache / Nova Lima, 215 - Vida Nova / Centro da linha 211 - Vida Nova, 321 - Caiobá / Centro da linha 302 - Caiobá.

Com a criação da linha 317, a linha 308 fica com uma frequência média de 27 minutos no pico da manhã, que compreende os horários de 04:45 a 08:30 e um intervalo de 32 minutos nos demais horários.

A recém criada linha 317 fica com uma frequência média de 35 minutos no pico da manhã e 38 minutos no pico da tarde.

Se unir os horários das duas linhas, já que a linha 317 faz o mesmo itinerário que a linha 308 adicionando a extensão até o centro, teremos uma frequência média de 17 minutos no pico da manhã (entre 04:45 e 08:30) e frequência média de 18 minutos no pico da tarde (entre 15:00 e 19:15).

A linha 308 possui 9 partidas do bairro e 6 partidas do terminal no pico da manhã (entre 04:45 e 08:30), 15 partidas do bairro e 15 do terminal no entre pico (entre 08:30 e 16:00), 7 partidas do bairro e 7 do terminal no pico da tarde (entre 16:00 e 19:20) finalizando com 8 partidas do bairro e 11 do terminal a noite (entre 19:20 e 23:40), somando 39 Partidas do bairro e 39 partidas do terminal.

A nova linha 317 possui 5 partidas do bairro e 2 do terminal no pico da manhã (entre 05:00 e 08:00) e 3 partidas do bairro e 6 do terminal no pico da tarde (entre 15:25 e 19:15), totalizando 8 partidas do bairro e 8 partidas do terminal.

Para consultar os horários, clique nos links:

Horários da linha 317 - Santa Emília / Centro

Horários da linha 308 - Santa Emília

quinta-feira, 23 de março de 2023

Campo Grande possui capacidade para construção de um sistema BRT?

Projeto do Sistema de Integrado
de Transporte em 1991.
Foto - Elídio Pinheiro
A capital Sul-Mato-Grossense viu um grande avanço em seu sistema de transporte coletivo nos anos 90 até o início dos anos 2000. Uma capital que chegava aos 500 mil habitantes nos anos 90 recebeu um sistema de transporte a altura de sua expansão na época, um sistema integrado, que possibilitava através dos seus terminais que o passageiro realizasse a integração física, possibilitando que o usuário utilizasse 2 ou mais veículos para chegar ao seu destino pagando apenas 1 tarifa.

O tempo passou e aquele sistema que era considerado excelente para a sua época foi ficando velho e apresentando cada vez mais sinais de desgaste, seja pela operação ou por falhas no atendimento em algumas regiões, passando até pela não conclusão de terminais que foram projetados no sistema integrado desenhado nos anos 90.

Em 2023, de acordo com a prévia do censo demográfico, Campo Grande está chegando a 1 milhão de habitantes, com uma população de exatamente 942.140 de acordo com a última divulgação do censo 2022, porém com um sistema de transporte ineficiente que aguarda a promessa dos corredores para tornar o itinerário mais rápido em uma cidade que recebe cada vez mais carros e motos e que do outro lado da esteira, perde cada vez mais usuários no transporte público.




Corredores de ônibus

Corredor de ônibus recém
inaugurado na Rua Brilhante
Foto: Denilson Secreta/Agetran
Os corredores de ônibus foram projetados no Plano Diretor de Transporte e Mobilidade Urbana (PDTMU) de Campo Grande em 2009, com o objetivo de aumentar a velocidade média dos veículos nos principais corredores da cidade, diminuindo o tempo de viagem do usuário e aumentando a oferta.

Foram projetados 3 corredores para a cidade:
-Corredor Sul (Ligando a região central ao Terminal Guaicurus);
-Corredor Norte (Ligando a região central ao Terminal Nova Bahia);
-Corredor Sudoeste (Ligando a região do Shopping Campo Grande ao Terminal Aero Rancho).

Passados mais de 10 anos da apresentação do projeto, em 2023 a cidade está contando com trechos dos corredores Sudoeste e Sul em funcionamento, agilizando a viagem dentro do trecho finalizado, porém a reclamação dos usuários continuam em cima da superlotação, chegando até a impossibilitar o embarque no veículo em determinados pontos dos corredores.

No momento o Corredor Sudoeste está em operação no trecho entre as ruas Guia Lopes, Brilhante até o Terminal Bandeirantes. No trecho da Avenida Marechal Deodoro até o Terminal Aero Rancho, as obras estão paralisadas, assim como na Avenida Bandeirantes, onde a pista já foi recapeada e sinalizada faltando apenas as estações de embarque e desembarque. Na Avenida Afonso Pena ainda não foram iniciadas as obras de implantação.

O Corredor Sul está em operação na Rua Rui Barbosa entre a Avenida Eduardo Elias Zahran e Avenida Mato Grosso, apresentando uma redução significativa no tempo da viagem. Nos demais trechos a obra ainda não foi realizada.

O Corredor Norte é o corredor com o menor avanço nas obras, não possuindo trecho em operação no momento, porém as obras paralisaram e assim como a Avenida Bandeirantes, falta implantar as estações de embarque e desembarque na Rua Bahia.

Esses corredores estão sendo incorporados a outros pontos com faixa exclusiva na região central, como a Avenida Calógeras, Rua 26 de Agosto, Rua Maracaju e Avenida Mato Grosso.

Fora da região central, a Avenida Duque de Caxias também conta com faixa exclusiva, ligando a praça Newton Cavalcante ao Aeroporto Internacional de Campo Grande.


Uma cidade pronta para receber um sistema BRT de qualidade

Ônibus do sistema BRT de
Sorocaba parado na estação de
pré-embarque. Foto: Alexandre Maciel
Ao verificar cidades do porte de Campo Grande, como Sorocaba em São Paulo, que conta com quase 740 mil habitantes e viu no BRT uma forma de revolucionar o transporte público. 

A prefeitura conseguiu unir a infraestrutura disponível nas suas avenidas com os seus corredores disponíveis na época, possibilitando a criação de corredores para o BRT e a implantação de estações de pré-embarque elevadas, possibilitando o livre acesso de todos os usuários aos veículos de forma rápida e prática, garantindo o aumento da velocidade média e a redução do tempo de viagem.

Junto com a tecnologia aplicada ao sistema, os usuários conseguem desfrutar do conforto, agilidade do sistema, aliado a facilidade de pagamento, junto com as informações de qualidade, através de vídeo, aplicativo e som.

Em Sorocaba, o sistema BRT opera como um sistema troncal, possibilitando a integração das regiões norte e sul com a região central da cidade. A integração entre o sistema convencional e o BRT se dá por meio dos terminais São Bento e Vitória Régia e no Terminal Santo Antônio, além de linhas alimentadoras em determinadas estações do BRT, transportando do usuário da estação ao BRT até o seu bairro de destino.


Capacidade de Campo Grande aplicar o BRT ao seu sistema de transporte

Ônibus acessando o Terminal Morenão
. Foto: Eduardo Benetti
Campo Grande possui uma infraestrutura parecida com Sorocaba no início da implantação do BRT, com suas avenidas largas e faixas exclusivas para ônibus construídas, além dos 3 corredores que estão em fase de implantação. 

Campo Grande já possui um sistema tronco-alimentador como herança do Sistema Integrado de Transporte (SIT), além dos terminais para alimentar o sistema.

Com essa estrutura pronta, a implantação do BRT em Campo Grande passa a deixar de ser tão complexo, sendo necessário o investimento nas plataformas de pré-embarque, além da adequação dos terminais para o sistema.

O BRT serviria como um sistema tronco, transportando os usuários de norte a sul da cidade, utilizando os corredores Norte, Sul e Sudoeste que, conforme o projeto, já apresentam uma infraestrutura perfeita para a implantação desse sistema. 

O grande custo de implantação do sistema ficaria em cima da frota, seria necessário ônibus adaptados para as novas estações, que possibilitasse o acesso de toda a população que utiliza o sistema de forma rápida, independente da deficiência, diminuindo o tempo de permanência do veículo na plataforma, aumentando a velocidade média e reduzindo o tempo de viagem.

Campo Grande possui todas as qualidades para implantar o sistema BRT e facilitar o deslocamento da população entre os extremos e o centro da cidade. Um sistema que pode transformar o transporte coletivo, reduzindo drasticamente o tempo de viagem, aumentando o conforto, possibilitando um acesso rápido e prático ao centro, oferecendo igualdade de acesso para todos os públicos e tornando o transporte público mais atrativo e eficiente em uma cidade que já enfrenta constantes congestionamentos nos horários de pico.